Marcelo justifica presença na investidura de João Lourenço com "amizade profunda" entre Portugal e Angola
O Presidente da República português destacou hoje, em Luanda, a "aproximação" entre Portugal e Angola fomentada por José Eduardo dos Santos ao longo de 38 anos como chefe de Estado angolano, mesmo com divergências pontuais.
A Friend of Angola, acompanha com preocupação, os actos de intolerância política ocorridos no Monte Belo, província de Benguela. Intolerância consubstanciada na queima de residência, pilhagem e agressão física aos militantes da UNITA.
O julgamento dos seis muçulmanos angolanos acusados de organização terrorista e de jurarem "fidelidade" ao grupo Estado Islâmico foi hoje adiado e remarcado para 16 de outubro devido à ausência da magistrada titular e à complexidade do processo.
Angola defendeu hoje nas Nações Unidas que a "pacificação do país foi definitivamente alcançada" e a "gradual consolidação da democracia é um facto", após a realização das eleições gerais, em que foi eleito um novo Presidente, João Lourenço.
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, passeou esta segunda-feira pela capital angolana e nadou cerca de meia hora no mar, junto à ilha de Luanda, enquanto tenta acalmar as 'correntes' das relações entre os dois países.
Cerca de 30 chefes de Estado e de Governo são aguardados na terça-feira, em Luanda, para a cerimónia de tomada de posse do novo Presidente de Angola, João Lourenço, disse hoje à Lusa fonte da diplomacia angolana.
O Presidente de Portugal considerou hoje a sua presença em Angola para a cerimónia de investidura do Presidente eleito de Angola, João Lourenço, uma reafirmação da fraternidade entre os povos angolano e português e entre os dois Estados.
O novo Presidente de Angola, João Lourenço, toma posse esta semana num contexto económico e financeiro difícil para o país, que deverá obrigar a importantes mudanças de política económica no país.
A consultora BMI Research considera que o novo Presidente de Angola vai manter a atual política económica, o que significa que poucos progressos na implementação das reformas necessárias para potenciar o investimento, prejudicando a economia.
O ativista angolano Rafael Marques acredita que o novo Presidente de Angola apenas vai impor o poder através da repressão e sustenta que o compromisso de João Lourenço de combater a corrupção foi apenas uma promessa eleitoralista.